domingo, 8 de novembro de 2009

DEUS E O SER HUMANO


Valeu a pena! Um Curso Bíblico que encheu as medidas de quem nele participou. De facto, perante uma interpretação do discurso bíblico tão clara e tão fundamentada, só poderia restar a satisfação, o agrado e uma nova postura perante a mensagem do Antigo e do Novo Testamentos.

A metodologia foi deveras atractiva, percorrendo-se a análise reflexiva sobre a Sagrada Escritura segundo uma linguagem "fotográfica" extremamente imaginativa e cativante. Efectivamente, foram consideradas, essencialmente, 6 FOTOGRAFIAS para objecto de conhecimento e "consulta", segundo o curioso Programa Esquemático que consta na Foto supra (Klick sobre ela para ampliar) e se desenvolveu ao longo de 1, 2 e 3 de Novembro. Uma maravilha de Álbum!




Ao P.e Rui Santiago (de camisola azul e calça clara na foto), coube a sábia e vivenciada orientação, complementada por atendimento e esclarecimento de posições, as mais pertinentes e variadas, dos Participantes. Simplesmente um espectáculo de saber, dignidade e postura!

Os Participantes, entre 80 e 100, manifestaram interesse, curiosidade, sede de mais e mais interpretações desmitificadoras e clarificadoras do sagrado, que mostravam a proximidade de Deus e do Homem, em "geração" recíproca.

Atenção e concentração..., quase 2 horas a fio... SEM CANSAÇO!

Participantes simplesmente empenhados e encantados...

Vale a pena ouvir, vivenciar, interiorizar...


Mas o que é bom não dura sempre... O Curso chega ao final...

Todos ficaram mais ricos cultural, humana e biblicamente...


E, já quase meia-noite do dia 3 de Novembro, o contentamento e a amizade selaram-se com oração, sorrisos e abraços!
Paradigmaticamente, DEUS e o Ser humano aproximaram-se, sob as luzes de uma linguagem fotográfica, luzes essas que tanto podem ser emitidas por ELE, como por Este.
Um Obrigado, Felicidades e Parabéns ao P.e Rui Santiago! E... Até para o ano!
A Associação ENTRE FAMÍLIAS agradece a todos os Participantes a sua receptividade, colaboração e compreensão demonstradas, e em especial à Coordenação das Oficinas de Oração e Vida (OOV) de Macedo de Cavaleiros, bem como ao Digníssimo Pároco desta cidade.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Curso Bíblico

Dê um click sobre a imagem e poderá ler com nitidez os detalhes deste Curso Bíblico.
Vale a pena participar, dado o tema e a qualidade do Orientador! INSCREVA-SE!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Apoio alimentar a Famílias/Crianças

Depois de adquiridos, os géneros alimentares são embalados, segundo pacotes adequados à maior ou menor necessidade dos destinatáriois.

São já 115 as famílias que recorrem à ENTRE FAMÍLIAS, algumas muito e outras menos carenciadas, a quem se apoia ou com géneros, ou com vestuário, ou com uma sempre disponível atenção, se outra coisa não houver...


As crianças, aproximadamente 123, entre os 0 e os 7 anos, são também contempladas directamente ou através do apoio concedido às suas famílias.



Em cooperação com a Associação Mãos Unidas P. Damião, designadamente com o seu Núcleo Provisório para a gestão do Centro Alimentar, a ENTRE FAMÍLIAS recolhe, embala e distribui pacotes de alimentos por Famílias muito carenciadas ou carenciadas.

Na verdade, as dificuldades batem à porta de todos, mas há quem as sinta mais profundamente no seu corpo e, consequentemente, no seu espírito, se é que é possível separar estes dois princípios de uma mesma realidade - o ser humano.
COLABORE COM A ENTRE FAMILIAS! Inscreva-se como Associado! CONTACTE a ENTRE FAMÍLIAS: ou na Sede, ou via E-mail, ou via Telefone (273 323 079).

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Celebração da NATIVIDADE de NOSSA SENHORA

A 8 de Setembro, na Igreja de S. Vicente de Bragança, a Associação Entre Famílias celebrou a Natividade de Nossa Senhora, actividade religiosa que consta do seu Plano de Acção/2009.


Houve acompanhamento musical de toda a cerimónia, previamente ensaiado.



A condução da Paraliturgia esteve a cargo do Pároco de S.ta Maria e S. Vicente, Dr. P.e Sobrinho Alves, coadjuvado pelo Assistente Eclesiástico da Associação Entre Famílias, P.e Fontoura.



Após a proclamação do Evangelho, o Dr. P.e Sobrinho Alves dirigiu palavras de esclarecimento e ilustração do verdadeiro significado da NATIVIDADE de Nossa Senhora.



O P.e Fontoura fez a leitura do Evangelho



Com um profundo sentido, acompanhado de misticismo e emoção, foi cantada a AVÉ MARIA, autêntico poema de amor!



Foram ditos poemas, sob acompanhamento musical!




"EIS-ME AQUI, SENHORA", poema dito e musicalizado por jovens dos Convívios Fraternos...



... com mantos coloridos oferecidos à Virgem Maria.



Expectativa e alegria no rosto dos Jovens de Convívios Fraternos!


Público interessado e participativo na Paraliturgia...



Contentamento e seguimento interior da cerimónia!



Diga-se que houve grande adesão da Comunidade de diversos Grupos Paroquiais, todos com o seu contributo.

Já quase no final, o Presidente da Direcção da Associação Entre Famílias disse algumas palavras sobre o posicionamento desta Associação face à Natividade, à criação da Associação e também face à problemática da FAMÍLIA E DA VIDA.


Aqui ficam registadas tais palavras, para que todos os Associados, Utentes e possíveis leitores possam também ter acesso à mensagem que as mesmas veiculam:


"Natividade de N.ª Senhora – 08.Set.2009
1. Sobre a Natividade

O P.e António Vieira (1608-1697), um dos mais influentes personagens do século XVII em termos de política, missionação e defesa infatigável dos direitos humanos dos povos indígenas, num dos seus admiráveis sermões (Sermão do Nascimento da Mãe de Deus), apresentou a Natividade de Nossa Senhora desta forma:
"Quereis saber quão feliz, quão alto é e quão digno de ser festejado o Nascimento de Maria? Vede para que nasceu. Nasceu para que dEla nascesse Deus. (...) Perguntai aos enfermos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora da Saúde; perguntai aos pobres, dirão que nasce para Senhora dos Remédios; perguntai aos desamparados, dirão que nasce para Senhora do Amparo; perguntai aos desconsolados, dirão que nasce para Senhora da Consolação; perguntai aos tristes, dirão que nasce para Senhora dos Prazeres; perguntai aos desesperados, dirão que nasce para Senhora da Esperança. Os cegos dirão que nasce para Senhora da Luz; os discordes, para Senhora da Paz; os desencaminhados, para Senhora da Guia; os cativos, para Senhora do Livramento; os cercados, para Senhora da Vitória. Dirão os pleiteantes que nasce para Senhora do Bom Despacho; os navegantes, para Senhora da Boa Viagem; os temerosos da sua fortuna, para Senhora do Bom Sucesso; os desconfiados da vida, para Senhora da Boa Morte; os pecadores todos, para Senhora da Graça; e todos os seus devotos, para Senhora da Glória. E se todas estas vozes se unirem em uma só voz, dirão que nasce para ser Maria e Mãe de Jesus".
Mais palavras, para quê? Apesar de serem ditas no passado, têm a frescura, a coerência e a actualidade do nosso tempo.

2. Sobre a Associação Entre Famílias – Bragança

Desde 1999 a Março de 2009 teve a sua criação e desenvolvimento a Delegação de Bragança da Associação Famílias sediada em Braga.
Ao longo de quase 10 anos, a dinâmica da Delegação teve os seus frutos positivos junto da comunidade e das famílias mais carenciadas, promovendo eventos sociais de impacto junto dos cidadãos.
Todavia, e como ninguém escapa à erosão dos tempos, surgiu o natural desgaste organizacional, que obrigou a repensar as linhas e orientações associativas. Neste contexto, a Associação Famílias, de Braga, resolveu extinguir a Delegação de Bragança, o que viria a acontecer em 30 de Março do corrente ano, deixando campo aberto para uma autonomia associativa.
Era urgente, pois, tomar uma atitude: criar uma nova associação. Foi esta saída que um grupo de Associados, vindo dos Órgãos de Gestão da ex-Delegação, decidiu assumir. Tal grupo, já forjado pela experiência activa de vários anos, resolveu levar em frente a elaboração dos Estatutos. Sem esmorecer o ânimo, foram dados passos e ultrapassadas dificuldades, sempre olhando mais além.
A 23 de Junho/2009, deu-se a aprovação estatutária; a 24 de Junho foi a Associação erecta canonicamente e, a 25 de Junho, obteve personalidade jurídica, concedida pelo Governo Civil de Bragança.
A 23 de Julho/2009, um mês após a aprovação dos Estatutos, foram eleitos os Órgãos de Gestão, que viriam tomar posse a 29 de Julho de 2009, iniciando-se, assim, o primeiro triénio de trabalhos.
Desta forma, começou um novo ciclo associativo, com a esperança, a união de sonhos e vontades para se fazer o mais que se puder para a família e pela família, sem esquecer que ao nosso lado moram muitas famílias e crianças, nascidas e por nascer, extremamente carenciadas.
Como grandes fins, previstos nos nossos Estatutos, poder-se-ão destacar os dois seguintes:
1) Apoiar, defender e promover a Família e a vida humana desde a concepção à morte natural, cooperando com os serviços públicos competentes ou instituições particulares, em espírito de solidariedade humana, cristã e social;
2) Procurar a colaboração de Voluntários e pessoas dotadas de aptidões adequadas para a mútua ajuda.
Se puder e quiser associar-se a nós, estaremos sempre abertos e contamos consigo, seja como voluntário, seja como associado activo.


3. Sobre a Família e Vida
A Associação Entre famílias considera e defende que a família e a vida são duas realidades, natural e intrinsecamente correlacionadas, pois sem família e sem vida, como é evidente, a perpetuação de gerações não é possível. Inserimo-nos no pensamento dos Documentos mais relevantes da esfera social e humana, sejam internacionais, sejam nacionais, assim como nas orientações da Igreja Católica.
De facto, segundo o Art.º 16.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, ONU - 1948, “A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião(…).
A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado
”.
No Artigo 26.°, ficará contemplado o famoso direito de educação pela família: “(…) Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos”.

Por sua vez, A Constituição da República Portuguesa, última revisão de 2005, no Art.º 24.º, consagrado ao direito à vida, n.º 1, proclama: “A vida humana é inviolável”. E no seu Artigo 67.º, afirma-se claramente:
1. A família, como elemento fundamental da sociedade, tem direito à protecção da sociedade e do Estado e à efectivação de todas as condições que permitam a realização pessoal dos seus membros.
2. Incumbe, designadamente, ao Estado para protecção da família:
a) Promover a independência social e económica dos agregados familiares;
b) Promover a criação e garantir o acesso a uma rede nacional de creches e de outros equipamentos sociais de apoio à família, bem como uma política de terceira idade;
c) Cooperar com os pais na educação dos filhos.


Numa visão católica, profundamente humana e social, João Paulo II, na Exortação Apostólica Familiaris Consortio (de 22 de Novembro de 1981, Publicação de 1993, Braga: Secretariado Nacional do Apostolado da Oração, 6.ª ed.), cientificamente credenciada, proclama que “o matrimónio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade.” (pág. 7), vindo posteriormente (pág. 30) a alertar que entre os deveres principais da família se destacam “o serviço da vida” e “a participação no desenvolvimento da sociedade”.

Face a estas orientações sociais e religiosas, que bem podem constituir normas morais e bioéticas para qualquer cidadão, o que vemos à nossa volta?
- Vemos atentados contra a vida intra e extra-uterina, como se a vida não fosse o maior dos valores (a Lei 16/2007, de 17 de Abril – IVG, nem sequer é respeitada nas cláusulas de periodicidade para reflexão da mulher);
- Vemos facilitismo na dissolução do casamento, havendo legislação a viabilizar divórcio sem litígio (Lei 61/2008, de 31 de Outubro), com uma análise branda e permissiva de ruinosas consequências para os filhos;
- Vemos as “uniões de facto”, mais fruto de conveniências económicas que de amor desinteressado;
- Vemos a tão propalada onda de legalização dos “casamentos” entre homossexuais, aventando-se, em vários quadrantes políticos, que são exactamente a normalidade, quando é evidente que constituem uma excepção ou diferença, compreensível, mas não admissível como princípio natural e sacralizado;
- Vemos a polémica Lei da Educação Sexual (Lei n.º 60/2009, de 6 de Agosto), que acaba por se sobrepor à Constituição da República, bem como à Declaração Universal dos Direitos Humanos, já citadas, retirando aos pais a prioridade da educação a dar aos seus filhos.

Nós, Associação Entre Famílias, lutaremos para que a família e a vida sejam repostas no verdadeiro lugar que lhes pertence, ou seja, os primeiros dos valores que uma sociedade deve orgulhar-se de possuir e defender.
Em nome da Associação Entre Famílias, agradeço a todos os presentes a paciência e a atenção concedidas e, de forma especial, apresento o nosso reconhecimento ao Dr. P.e Sobrinho Alves por ter conduzido esta Paraliturgia da Natividade de Nossa Senhora e nos ter proporcionado o espaço paroquial da Igreja de S. Vicente, um marco religioso de referência para os brigantinos. Obrigado a todos!
Francisco Alves, Presidente da Associação Entre Famílias – 08.09.2009 – Bragança."


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Um Novo Ciclo 2

(Klick sobre a montagem fotográfica)
Força, prudência e esperança, para a Equipa da AFB, são as palavras do Prelado Diocesano!

A defesa dos valores familiares e da justiça social, de braço dado com a defesa da vida, são lema destes cidadãos comprometidos com os outros, sobretudo os mais carenciados


Os Órgãos de Gestão são integrados por 11 Membros, que a imagem mostra distribuídos pelas suas Funções (Click sobre a imagem)


FELICIDADES PARA A EQUIPA!



Um Novo Ciclo 1

(Klick sobre a montagem fotográfica)
O Grupo de Associados FUNDADORES obtém a aprovação dos ESTATUTOS, por parte do Bispo Diocesano, D. António Montes Moreia, a 23 de Junho de 2009.

Passos para um Novo Ciclo

Desde 1999 a Março de 2009 teve a sua criação e desenvolvimento a Delegação de Bragança da Associação Famílias, esta sediada em Braga.

Ao longo de quase 10 anos, a dinâmica da Delegação teve os seus frutos positivos junto da comunidade e das famílias mais carenciadas, dando grande relevo à celebração anual do Dia Internacional da Família e promovendo eventos sociais de impacto junto dos cidadãos. Duma forma global, houve conscientização e enriquecimento das mentalidades numa óptica de defesa da vida e dos valores familiares.

Todavia, e como ninguém escapa à erosão dos tempos, surgiu o natural desgaste organizacional, que obrigou ao repensar autoscópico das linhas e orientações associativas. Neste contexto, a Associação Famílias, de Braga, resolveu extinguir a Delegação de Bragança, o que viria a acontecer em 30 de Março do corrente ano, deixando campo para uma autonomia associativa.

Cortado o cordão umbilical, urgia tomar uma atitude: criar uma nova associação. Foi esta saída que um grupo vindo dos Órgãos de Gestão da ex-Delegação decidiu assumir. Tal grupo, imbuído de espírito associativo e já forjado pela experiência activa de vários anos, resolveu levar em frente a elaboração dos Estatutos, partindo de uma versão disponibilizada pela Associação Famílias de Braga, mas que viria submeter-se a várias transformações, ao longo de quatro meses. Sem esmorecer o ânimo, foram dados passos e ultrapassadas dificuldades, sempre olhando mais além.


De tal trabalho, surgiram os Estatutos da AFB. A 23 de Junho/2009, deu-se a aprovação estatutária, a 24 de Junho foi a Associação erecta canonicamente e, a 25 de Junho, obteve personalidade jurídica, concedida pelo Governo Civil de Bragança.

A 23 de Julho/2009, um mês após a aprovação dos Estatutos, foram eleitos os Órgãos de Gestão, que viriam tomar posse a 29 de Julho de 2009, iniciando-se, assim, o primeiro triénio de trabalhos.


Daqui, o reconhecimento e admiração aos ASSOCIADOS FUNDADORES pelo seu esforço, pela sua abnegação, pela sua inquebrável força de vontade para a criação da ASSOCIAÇÃO ENTRE FAMÍLIAS - BRAGANÇA. Um Novo Ciclo começou! Haja esperança e união de sonhos e vontades para se fazer o mais que se puder para a família e pela família, sem esquecer que ao nosso lado moram muitas famílias e crianças, nascidas e por nascer, extremamente carenciadas.

domingo, 10 de maio de 2009

Celebração do Dia Internacional da Família e Convite-apelo à sua generosidade


Para todos os cidadãos, em geral, e para si, em especial, deixamos o convite à sua generosidade para a presença no Almoço de solidariedade, que se realiza no Hotel S. Lázaro, Bragança, no dia 16 de Maio, Sábado, pelas 13.15 Horas - 25 Cravos.
Ficam igualmente convidados para a participação na Celebração do Dia Internacional da Família (Auditório Paulo Quintela, Bragança, - 16.Maio, 15.30 Horas).
Contamos consigo!




quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Bênção das crianças - “Senhora das Candeias”

Convidam-se todas as famílias a levarem as suas crianças para a Bênção na




Eucaristia da Apresentação do Senhor
“Senhora das Candeias”

2 de Fevereiro de 2009 – 18.00 horas
Igreja do Santo Condestável


Organização: Associação Famílias – Bragança

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

ARTISTAS Solidários - Oferta de Obras para Angariação de Fundos - ASS. FAM. Bragança

Artista: Luís Benites
Título: Perdizes
Técnica: Técnica mista em cartão
Valor: 250€

Artista: Helena Ferreira
Título: Família
Técnica: Acrílico sobre tela
Valor: 200€



Artista: Jorge Morais
Título: Dia do Corpo de Deus
Técnica: Fotografia
Valor: 100€




Artista: António Meireles
Sem título
Técnica: Esferográfica sobre papel
Valor: 200€



Artista: Ofélia Marrão
Título: Perdizes
Técnica: Técnica mista em cartão
Valor: 250€





Artista: Balbina Moura
Título: Puzzle
Técnica: Chacota com tinta de forno
Valor: 125€




Artista: Graça Morais
Título: Pescador Algarvio
Técnica: Serigrafia
Valor: 350€




Artista: Maria Olinda Montanha
Título: Rio d’Onor
Técnica: Óleo
Valor: 300 €




A Associação Famílias de Bragança pede-lhe a sua colaboração:
SE QUISER ADQUIRIR UMA DAS OBRAS MOSTRADAS, ENTRE EM CONTACTO CONNOSCO ATRAVÉS DO E-MAIL INDICADO ou pelo Telef. 273 323 079


domingo, 16 de novembro de 2008

Solidariedade Criança - "MAIS NATAL 2008"




Para crianças dos 0 meses aos 7 anos

Recolha de:
Vestuário,
Calçado novo ou usado,
Fraldas,
Alimentos não perecíveis,
Artigos de higiene,
Brinquedos.

As crianças são o melhor do mundo”. - Madre Teresa de Calcutá

Ajude-nos a alimentar a esperança, a abrir sorrisos!

Pode entregar ou mandar um donativo a:

ASSOCIAÇÃO FAMÍLIAS-BRAGANÇA /LIGA DOS AMIGOS
Rua Emídio Navarro / 5300-210 Bragança
(Traseiras Igreja N.ª S.ra das Graças)
Telef. 273 323 079
E-mail: asfamil.braganca@gmail.com

sábado, 15 de novembro de 2008

Participe por uma causa nobre - a VIDA!




Ceia de Natal com Leilão (Peças de Autor) e animação musical

(a favor da criação do Centro de Apoio à Vida de Bragança)

25 ou + Sorrisos

Restaurante Turismo de Bragança
21 de Novembro de 2008 – 20h


Contamos consigo! Dê o seu apoio à VIDA!


Contactos
Rua Emídio Navarro s/n / 5300-210 Bragança
(Traseiras Igreja N.ª S.ra das Graças)
Telef. 273 32 30 79
E-mail: asfamil.braganca@gmail.com

Curso Bíblico realizado de 3 a 5 Nov 2008 (Testemunhos)

“Sou Judeu, nascido em Tarso da Cilícia,
mas fui educado nesta cidade, instruído aos
pés de Gamaliel, em todo o rigor da Lei dos
nossos pais e cheio de zelo pelas coisas de Deus,
como todos vós sois agora. (Act 22, 3-8)

Tema geral:

DO SAULO DA LEI AO PAULO DE CRISTO
Testemunhos

Foram cerca de cem os participantes no Curso Bíblico que durante três dias versou o tema “DO SAULO DA LEI AO PAULO DE CRISTO”, curso que decorreu no Centro Comunitário do Santo Condestável e que foi organizado pela Associação Famílias.
Nesses dias, o Padre Rui Santiago, duma forma simples e sábia, cativou-nos, mostrando o itinerário espiritual e apostólico de São Paulo. Um Paulo tão douto nas coisas bíblicas, mas que, perante o testemunho da fé arrojada dos cristãos que ele perseguia, na Igreja nascente, foi levado a perguntar-se quem era esse Jesus que dava tanta força espiritual aos que O perseguiam.
Foi esse testemunho de cristãos que perdoavam até aos que os apedrejavam ou de outras formas os perseguiam, que viviam numa comunhão efectiva, que levou o Saulo a render-se e a fazer uma caminhada de cristão denodado. Nessa caminhada de conversão, Saulo tornou-se Paulo, um homem novo, ligado a Jesus Cristo e consciente de que a salvação que Jesus operou nele era destinada a todos os humanos. Depois dessa transformação, em que também ele fez a experiência de morte e ressurreição, eis o grande apóstolo, que não se cansa de evangelizar e faz surgir tantas dessas comunidades cristãs.
Nesta etapa do Curso constatámos a necessidade de que as nossas igrejas de hoje se renovem, a ponto de atraírem também para este Jesus Cristo, os que O desconhecem ou rejeitam e perseguem. A necessidade de formarmos comunidades que meditem a Palavra de Deus e ponham na vida o que o Espírito Santo lhes inspira e indica. Comunidades de pessoas que não se limitam a participar na Missa, mas que em seguida, arregaçam as mangas e procuram colaborar com os próprios dons, na construção da sua paróquia e da sociedade em que vivem.
Josefa Alves



O Curso Bíblico que versou o tema: “Do Saulo da Lei ao Paulo de Cristo”, foi sem dúvida uma experiência muito positiva. Foi uma oportunidade de descobrir mais acerca da novidade que Jesus Cristo é sempre para cada Homem.
Fomos passo a passo caminhando ao encontro do pensamento de São Paulo. Começamos pela Ressurreição de Jesus e fomos levados até ao encontro de Jesus com Paulo. Deparamo-nos aqui com a pergunta de Paulo: “Quem és tu Senhor?”. Da resposta a esta pergunta surge a conversão de Paulo, só pela graça de Deus, é que alguém se pode transformar assim de uma maneira tão repentina.
Na sequência desta conversão, Paulo começou a sua grande missão, anunciar a Boa Nova de Jesus, e fê-lo, formando comunidades, a quem escrevia com regularidade a fim de que permanecessem firmes na fé. Reflectimos neste momento nas diferenças que existem entre a Igreja de hoje e a Igreja dos primeiros séculos.
No último dia que foi dedicado ao “O Evangelho de Paulo”, demo-nos conta da forma como Paulo pensava. A grande descoberta de Paulo é a nossa filiação divina, e a forma como essa situação altera todo o seu modo de pensar.
Após esta pequena experiência, que soube a pouco, diga-se de passagem, fica a ideia de que na sociedade de hoje faziam falta muitos “Paulos” que incendiassem os outros deste fogo que é o amor verdadeiro e incondicional por Jesus.
Ivone Calado

terça-feira, 28 de outubro de 2008

EDUCAR PARA PREVENIR: Saúde - Sexualidade - Dependência



A Associação Famílias de Bragança levou a efeito um Painel com o Título supramencionado, a 16 de Outubro de 2008.

Ficam disponíveis os RESUMOS das diferentes, mas complementares, comunicações:



Ambiente familiar, lugar da prevenção de comportamentos de risco
Dr.ª Ivone Florêncio Directora Técnica da Associação Reaprender a Viver

A família sofreu, nos últimos tempos, alterações profundas que conduziram a uma nova organização familiar com comportamentos, atitudes, formas de actuação e educação diversificadas.
É esta diversidade que se traduz em factores de risco ou em factores de protecção de diversos problemas sociais.
Independentemente das mudanças que surjam, dos problemas e dificuldades, é imprescindível que a família não abdique nem delegue as funções que lhe são próprias e exigíveis. Pois já vimos que a família é a estrutura mais importante e mais determinante na formação da personalidade, da identidade e da maturidade do adolescente.




Desenvolvimento humano - Violência familiar
Prof.ª Dr.ª Ana Maria Português Galvão Vice-Presidente da Escola Superior de Saúde

Se durante muito tempo foi possível viver na convicção de ser a família a instituição que por natureza seria o porto seguro e refúgio de qualquer ser humano, hoje, perante a informação que no dia-a-dia entra nas nossas casas, percebemos que a violência dentro da própria instituição familiar é um facto e, no entanto, muito pouco se tem feito no sentido de a minorar. É justamente na família onde se espera um contexto de amor e protecção necessários para a promoção do desenvolvimento das crianças e jovens.




Dependências: Drogas, Álcool, Tabaco…
Dr.ª Filomena de Sousa Carmona Chefe de Serviço de Clínica Geral
Directora do CAT de 1997 a 2005

Todo o uso de drogas, lícitas ou ilícitas, têm consequências que em alguns casos podem ser insignificantes e negligenciáveis mas que em outros casos assumem proporções bastante graves. Um simples copo de vinho, ou um charro, podem ser o objecto de uma primeira experiência que pela repetição pode ter efeitos graves num futuro mais ou menos distante, ou mesmo durante o período em que se está sob a sua influência.

domingo, 6 de julho de 2008

Declaração de Saragoça - 2008


Com a devida vénia, e dada a importância da presente Declaração, transcrevemos o Texto que nos foi enviado pela Associação Famílias de Braga:



"Decorreu em Saragoça, Espanha, em 7 de Junho de 2008, um Congresso Mundial de Associações de Pais de Alunos do qual saiu uma Declaração subscrita pelos Pais e Mães presentes de várias dezenas de países de todos os Continentes.
A Associação Famílias, sempre esteve na defesa da Liberdade de Ensino e sempre se tem manifestado sobre o assunto há já longos anos e de forma sistemática. A Associação Famílias considera o exercício da Liberdade de Ensino uma garantia da Liberdade e o cumprimento de um direito humano fundamental. Considerando que este ano acorre o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que consagra a Liberdade de Ensino, a Associação Famílias vem, por este meio, divulgar a Declaração de Saragoça 2008 à qual adere totalmente, aproveitando a oportunidade para, mais uma vez, defender este direito humano essencial e alertar Pais e decisores políticos para a urgência desta liberdade ser, de facto, implementada e aplicada em Portugal.

Braga.2008.07.04

DECLARAÇÃO DE SARAGOÇA 2008
Pela Educação!

I Congresso Mundial de Associações de Pais de Alunos


Reunidos em Saragoça (Espanha) em 7 de Junho de 2008 queremos transmitir à comunidade educativa dos nossos países, aos responsáveis políticos e a toda a sociedade internacional o nosso compromisso em conseguir a efectividade e o cumprimento dos direitos e objectivos contidos na seguinte declaração:

1. Os pais têm o direito prioritário e preferente a educar os seus filhos de acordo com os seus princípios e convicções morais, filosóficas, religiosas ou pedagógicas e, consequentemente, a escolher o tipo de educação e o centro educativo que desejam para os seus filhos. Nenhuma outra instância tem legitimidade para usurpar este direito nem a impor uma doutrinação moral ou ideológica.

2. Todas as pessoas têm o direito a receber uma educação de qualidade em liberdade que lhes permita, mediante o seu próprio esforço, alcançar a sua autonomia pessoal e a sua realização integral para o acesso a um trabalho digno que deve repercutir em benefício próprio, da Família e da sociedade.

3. Todas as Famílias têm o dever moral de solidariedade para que os filhos das mais desfavorecidas possam ter acesso imediato à educação universal primária. Para tal, consideramos que devem assumir o compromisso de cooperar individualmente ou mediante as suas associações e exigir dos respectivos governos a necessária colaboração internacional para alcançar este direito universal que permita erradicar a pobreza e o trabalho infantil.

4. A educação deve procurar a felicidade, a justiça, o bem, a verdade, a tolerância e construir-se sobre valores compartilhados como a paz, a solidariedade, a responsabilidade social, o esforço, o compromisso, o diálogo e a transcendência. Nenhum cidadão rectamente formado pode permanecer alheio ou indiferente face à pobreza ou à ignorância sofrida por outros para com quem tem o dever de solidariedade universal.

5. O pluralismo educativo é um valor fundamental à educação e supõe a diversidade de opções que cabem numa sociedade livre e democrática donde todos os indivíduos podem ser diferentes em ideologia, raça, sexo ou religião porém são iguais em dignidade e direitos. Este pluralismo garante-se, entre outras formas, através do direito dos centros educativos em assumir um ideário educativo próprio.

6. é necessária uma activa e continuada colaboração e implicação das famílias no processo educativo dos filhos assim como o respeito e apoio aos docentes para que a escola possa potenciar o esforço individualizado do aluno para poder alcançar a excelência educativa.

7. Os centros de ensino e as autoridades educativas deverão agir de acordo com os princípios da avaliação objectiva, transparência e prestação de contas que permitam dar a conhecer aos cidadãos o caminho e o nível de cada escola para exercer efectivamente o direito de escolha do centro e para sanear as deficiências ou falta de qualidade quando estes ocorrerem.

8. Todas as famílias com filhos em idade escolar devem comprometer-se a uma maior participação e implicação no processo educativo através da associação de pais e mães de alunos que deverão contar com meios facultados pela administração pública para exercer o seu trabalho de defesa dos direitos dos pais e a sua formação com a adequada competência e profissionalismo.

9. Nenhum governo democrático pode discriminar as famílias impondo a obrigatoriedade de os seus filhos frequentarem os estudos nas escolas governamentais, sustentadas com os fundos públicos ou de propriedade privada. Tão pouco podem obrigar a que os alunos frequentem uma escola mista ou uma diferenciada por sexos, nem impor um ensino laico ou fundado em valores religiosos se não estiver em conformidade com a vontade dos pais.


10. Consideramos valores fundamentais próprios de uma correcta educação, além da formação intelectual, a formação física ou desportiva dos alunos, o ensino de idiomas e das novas tecnologias, que devem ser objecto de aprendizagem em todos os centros educativos.

11. Num mundo globalizado os alunos devem aprender a conviver respeitando a diversidade e a pluralidade de culturas, a sustentabilidade ambiental e as ideias e crenças dos outros, sem que tal suponha desprezo ou renúncia das suas próprias convicções, esforçando-se activamente na integração dos mais débeis e carenciados.

12. Ratificamos, no que concerne à educação, o disposto na Declaração Universal dos Direitos Humanos."

EXPO-VOCAÇÕES




Tenda da Família - Expo-Vocações

No passado 7 de Junho, no Parque de Exposições, em Macedo de Cavaleiros, envolvida no ambiente do Festival Jovem, realizou-se a Expo-Voações - “Família, Lar Vocacional”, organizada pelo Seminário de S. José de Bragança.
Foram convidados todos os Institutos de Vida Consagrada da Diocese e a Associação Famílias - Delegação de Bragança a participar de um modo vivo, apresentando o seu próprio carisma, na tenda que lhe foi atribuída. Nós, como família de coração aberto para acolher, repartimos o espaço da nossa tenda com o Instituto das Leigas consagradas -”Servas do Apostolado”- atendendo à exiguidade de tendas.
Participámos com cartazes e desdobráveis dos nossos eventos, fotografias de actividades, os nossos livros, material lúdico para crianças e jovens e muitas mensagens para a família. Foi visitada por jovens e adultos que, a partir da amostragem apresentada, puderam conhecer um pouco o trabalho da Associação e puderam aperceber-se da riqueza e da responsabilidade que é ser família, a primeira vocação do ser humano.
Só foi pena não ter a adesão esperada! Mas ficam algumas mensagens, para reflectirmos em família…
A família reforça-se no Amor que se constrói pelo diálogo.
Numa família moderna fala-se sempre com verdade.
Na família não discuta. Dialogue! Sempre!
Construir família exige projecto. Preparar para “Fazer Família” é uma exigência. Séria!
A Família é comunidade de serviço à vida e ao Amor.

Acredite-se ou não: na família e com a família se constrói o futuro!

D M de Luta contra a droga - Programa



DIA MUNDIAL de LUTA CONTRA a DROGA – 26 de Junho - 2008


Educar para prevenir - Simpósio
Socióloga – Médico – Assistente social – Psicólogo

26 de Junho de 2008 Quinta-feira 21h
Centro Cultural Paulo Quintela - 21h
Prospecto
Haverá animação musical por um grupo jovem.

Tópicos da Intervenção

Socióloga Dr.ª Ivone - Tópicos da Intervenção

1. Prevenção de comportamentos de risco em ambiente familiar
– A família enquanto sistema
– Valores na família
– Limites e regras
– Factores de protecção e factores de risco familiares
– Sentimentos e emoções
– Estratégias preventivas na família

Objectivos:
- Dotar os participantes de conhecimentos que lhes permitam desenvolver uma intervenção preventiva em contexto familiar
- Promover a reflexão dos participantes, enquanto agentes preventivos no âmbito da família e da sociedade.

Mensagem do Dia Internacional da Criança - 2008

Dia Internacional da Criança
2008
Mais uma vez, vamos celebrar com alegria o Dia Internacional da Criança. E é bom e premente que se comemore o futuro da sociedade que cada criança representa. Infelizmente pairam sobre as crianças nuvens que ofuscam a sua dignidade intrínseca. Legalizou-se o aborto, que mata um bebé a quem é negado ditatorialmente o direito a viver. Em muitos países, faz-se discriminação eugénica, e eliminam-se as crianças com alguns problemas com que a sociedade não se quer preocupar. A eutanásia, não pedida, aplicada a bebés recém-nascidos já é aceite e mesmo praticada em vários países da Europa. O sistema educativo que entrou em colapso, não continua o papel educativo delegado pelos Pais.
Continuamos a ter taxas de insucesso e abandono escolares preocupantes e que nos deveriam envergonhar. Lamentavelmente muito do chamado “sucesso educativo” não passa de uma operação de cosmética estatística.
O trabalho infantil, apesar de ter diminuído, ainda é uma forma inqualificável de exploração das crianças.
Quantas crianças são usadas pelos pais que entraram em ruptura como balas de estilhaço contra um e/ou outro? Onde está o “superior interesse da criança”, quando a justiça, que é demorada, tem de intervir? E que dizer dos maus tratos infligidos a tantas e tantas crianças de todos os grupos sociais e culturais, maus tratos físicos e também psicológicos, talvez os mais traumatizantes?
Neste Dia Internacional da Criança gostaríamos que esta mensagem fosse lida e entendida como um simples contributo para a reflexão de Pais, de Professores e de outros educadores e que ela não ficasse perdida pelo barulho que se costuma fazer neste dia à volta e com as crianças como se o seu mundo fosse, como devia, um mundo justo e amoroso que muitas vezes não é para com as crianças.
O futuro está hoje em cada criança. Por isso, urge redireccionar o nosso modo de lidar com cada uma delas. Só o amor pode salvar o futuro que cada criança representa.


01.Junho.2008

Dia Internacional da Família - 2008




15 de Maio - Dia Internacional da Família
Associação Famílias - Bragança
Bragança comemorou o Dia Internacional da Família, dia 17 de Maio, no Centro Cultural Paulo Quintela
Na sua Conferência “Família entre Luzes e Sombras”, o Dr. Carlos Aguiar, Presidente Nacional da Associação Famílias, referiu o ano em que se iniciou esta celebração, 1994, por recomendação da ONU, vindo a criar-se, na comemoração do décimo Aniversário, o Comité para a Família. Várias Câmaras manifestaram as suas preocupações com as famílias, e alguns autarcas até deram o nome -15 de Maio - a ruas ou praças. O Presidente da Associação Famílias fez um apelo à Câmara de Bragança, na pessoa da Vereadora da Cultura, no sentido de que Bragança também possa vir a ter uma rua com esse nome.
O conferencista teceu, seguidamente, questões sobre temáticas que despertaram o maior interesse junto dos participantes, como:
1. Afinal, quando se fala de Família, o que queremos dizer? A família baseia-se na hetero-sexualidade, a união do homem e da mulher, não por questões políticas mas por organização natural da espécie humana. Ou seja, a base da família é o homem e a mulher. A família é uma comunidade que se constrói, baseada na conjugalidade, na relação de amor, mas, na verdade, a vida de família apresenta luzes e sombras
2. As sombras que obscurecem a Família foram reportadas, essencialmente, à falta de preparação para a vida conjugal, confundindo-se frequentemente o amor com a sexualidade. Por sua vez, surgem razões intrínsecas e extrínsecas para uma cultura anti-natalista, referindo-se que na Europa estão a nascer menos um milhão de crianças do que aquelas que deveriam nascer. Há um aborto em cada 27 segundos. Insistia o conferencista em que é preciso criar uma cultura da vida e promovê-la desde tenra idade. Há também, nos dias de hoje, uma notória (in)conciliação Família/Trabalho: falta de estabilidade laboral, contratos precários, locais indefinidos, falta de conciliação da casa onde estão as crianças e onde trabalham os pais. Constata-se, amiúde, uma dinâmica débil na comunicação intra e inter-familiar, salientando-se o bloqueio à comunicação marido/mulher e vice-versa e pais/filhos. E ficou a ressoar a frase que, no fundo, está dentro de nós: “É-se pai/mãe para a eternidade”. Hoje, verifica-se também a cultura do fútil e o abandono dos velhos. Nesta sociedade consumista, os idosos são considerados um estorvo, pois não produzem. Carlos Aguiar motivou para que haja respeito pelas pessoas mais idosas, que se lhes permita ficar nas suas aldeias, no seu lugar. Não cortar com o seu ambiente, que se lhes proporcionem condições, físicas e humanas. O lar seja o último recurso. Mas tendo que existir, que seja com qualidade de equipamentos e, principalmente, com calor humano.
3. Mas também, e sobretudo, há luzes que brilham e iluminam a vida da Família, como: uma consciência mais apurada da igualdade de direitos/deveres na vida conjugal, a par de uma preocupação por melhorar a qualidade de vida dos filhos, e, em abono de uma atitude muito positiva, igualmente se verifica um crescente aumento da tomada de consciência da importância da partilha das tarefas domésticas e familiares.

Perante os considerandos apresentados, teceu o Presidente da Associação Famílias uma série de Desafios que precisam de respostas urgentes, assim concretizados:
- Maior abertura na preparação para a vida conjugal;
- Urgência de tornar muito mais sérios os ritos do casamento (mesmo religiosos!);
- Necessidade de Orientação e Aconselhamento Familiares;
- idem para a Mediação Familiar;
- Promoção da dignidade do Casamento (mesmo civil) e das responsabilidades que acarreta.
Para finalizar, O Dr. Carlos Aguiar fez um apelo à compreensão das fraquezas humanas, isto é, dos lares desfeitos, evocando que “O Senhor está próximo dos que têm o coração ferido” e interrogando se “estamos, nós, também, próximos dos que sofrem”?

A Delegação de Bragança da Associação Famílias, socialmente preocupada, quer chegar a esses corações feridos e está seriamente empenhada na criação de um Equipamento social, Centro de Apoio à Vida.


Bragança, DIA INTERNACIONAL DA FAMÍLIA de 2008